quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

As Bronquiolites...

Queridos visitantes,

Uma vez que o bem-estar e a saúde das vossas/nossas crianças é o nosso maior interesse, e como têm havido nesta estação, creio que seja pertinente partilhar convosco uma pesquisa que realizei relativamente a esta doença.

Ninguém melhor para nos falar dela do que a equipa médica do serviço de Pediatria do Hospital de Braga, pelo que acedi aqui para retirar a informação que se segue.

(adaptado)

As bronquiolites atingem as crianças com menos de 2 anos de idade e são, na maior parte das vezes, causadas pelo vírus respiratório Sincicial ou VRS. Tudo começa com uma constipação banal, acompanhada de febre.Esta infecção vírica dos brônquios de pequeno diâmetro é muito frequente e contagiosa, atingindo cerca de um terço dos lactentes no primeiro ano de vida. O vírus transmite-se pela saliva, secreções, mãos e material contaminado. Na maior parte dos casos, a doença é benigna e cura-se facilmente em casa. Em alguns casos (menos de 5%), é necessário recorrer ao internamento. Em 20% dos casos, a infecção não se resolve espontaneamente, alastrando aos brônquios e bronquíolos e provocando um espessamento da mucosa e acumulação de secreções (expecturação nazal, no vómito e nas fezes), que dificultam a respiração. A criança tosse, respira mais depressa, e a passagem do ar nos brônquios provoca pieira (ou os chamados "ratinhos").
Em contrapartida, salvo casos específicos, não se justifica a toma de antibióticos (ineficazes contra infecções víricas), antitússicos, fluidificantes brônquicos ou outro tratamento.A infecção prolonga-se, normalmente, entre 5-10 dias, embora a tosse possa persistir, sem gravidade, durante cerca de 15 dias.

Como tentar prevenir?
- Se uma pessoa estiver contagiada, evitar contactos estreitos com a criança (sobretudo se tiver menos de 3 meses);
- Lavar frequentemente as mãos.

Quais as medidas indispensáveis?
- Evitar absolutamente a exposição ao tabaco;
- Dar regularmente de beber em pequenas quantidades;
- Desobstruir as fossas nasais antes das refeições.


Augusta Gonçalves, assistente de Pediatria

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