quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Água e a Segurança Infantil

“É em silêncio que uma criança se afoga: alguns segundos e uma pequena quantidade de agua bastam”
As férias são momentos de prazer e descontracção, mas quando há crianças e água por perto não se pode estar completamente descontraído.
A água atrai as crianças pela cor, som, movimento ou até pela diversão. É fácil acontecer um acidente: uma corrida à volta da piscina, uma escorregadela, um empurrão… Mesmo quando a criança sabe nadar, o afogamento pode ser um risco, pois concretiza-se em segundos e em silêncio. Não há movimentos bruscos nem sobressaltos, infelizmente, quando o afogamento é detectado, muitas vezes já é tarde demais.
Todos os cuidados são poucos, especialmente porque com o calor vêm as férias e o maior contacto com o mar, piscina, banheira, tanques ou até baldes de água.
Na praia não deixe a criança sozinha à beira-mar, inesperadas ondas, correntes declives naturais e rochas podem fazer a criança perder o seu pequeno controlo.

Para evitar que mais crianças sofram com esta insegurança nas piscinas, há que tomar algumas medidas, aconselhadas pela APSI:
- Quando a criança está perto de uma piscina, fique bem atento,
- Dentro da piscina a criança deve usar um colete ou braçadeiras,
- Quando não está no perímetro da piscina ou a criança está junto a si, ou tem uma vedação com acesso fechado que impeça a criança de chegar até à água,
- Em eventos sociais onde haja uma piscina, não se distraia conversando com os conhecidos se a sua criança não estiver junto de si,
- Ensine a criança a nadar,
- Não deixe uma criança pequena na banheira, nem para atender o telefone,
- Remova os brinquedos e bóias da piscina (para a criança não se sentir atraída para lá).
- Ensine à criança as regras de segurança da praia.

(adaptei este texto da revista Farmácias
portuguesas, Julho 2009)

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